NO ESPAÇO f, DA ESCOLA DE BELAS ARTES, DA UFMG.
DE 10 DE ABRIL A 02 DE MAIO
Pinhole é um termo criado pelo físico inglês David Brewster para designar as câmeras escuras fotográficas que possuem, como seu dispositivo ótico, um simples e minúsculo furo, o qual substitui lentes e objetivas. Também conhecidas como câmeras estenopeica, termo oriundo do grego, (stenos = estreito). Embora tenha sido muito utilizada nos primórdios da fotografia, foi a partir do advento da internet que essa técnica alternativa ganhou força e muitos adeptos. Aquele que antes se aventurava sozinho, isolado neste processo alternativo, passou agora a encontrar seus pares, a trocar ideias, imagens e informações, formando grupos e dando a essa prática um novo ‘status’.
As experimentações e uso desta enquanto ação autoral e artística, desde então, vem despertando fotógrafos e artistas pelo mundo. Um dos eventos que expressa bem esse interesse e hoje já tradicional é o ‘Pinhole Day”, criado no início dos anos 2000, busca celebrar, no último domingo de abril, esse tipo de fotografia. Um evento internacional que envolve hoje mais de 70 países.
Buscando dar também visibilidade as diferentes tendências desta fotografia aqui no Brasil, a mostra coletiva “Oito Furos” apresenta oito representantes apaixonados pela técnica. Temos aqui reunidos fotógrafos e artistas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará e São Paulo.
A mostra coletiva reúne trabalhos recentes de Alexandre Lopes, Ana Angélica Costa, Cleber Falieri, Dirceu Maués, Lulu Ferreira, Luiz Alberto Guimarães, Marcelo Marsan e Ricardo Hantzschel.
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